
Goiás se destaca na produção nacional de girassol, respondendo por cerca de 70% da produção total, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados em 15 de maio de 2025. Esse sucesso é atribuído a uma combinação de condições agroclimáticas favoráveis, à adoção de tecnologias modernas e, principalmente, a políticas fitossanitárias robustas implementadas pela Agrodefesa.
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) desempenha um papel crucial na sanidade das lavouras, estabelecendo e fiscalizando rigorosamente o calendário de semeadura e colheita do girassol. Essa fiscalização é essencial para evitar a germinação de plantas voluntárias de soja durante o cultivo, uma vez que não existem herbicidas seletivos eficazes para o controle dessas plantas na cultura do girassol. O cadastramento das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago) permite um monitoramento eficaz em todo o Estado.
As medidas fitossanitárias executadas pela Agrodefesa são fundamentais para manter a integridade das lavouras e prevenir a disseminação de pragas, como a ferrugem asiática. O controle das plantas voluntárias de soja é uma estratégia crucial para proteger a cultura do girassol e garantir a sustentabilidade da produção. A obrigatoriedade de eliminação dessas plantas após a colheita é uma das ações adotadas para salvaguardar a cultura.
Além de proteger as lavouras, o trabalho da Agrodefesa também favorece a abertura de novos mercados e a valorização do girassol goiano, que possui aplicações tanto na produção de óleo quanto na alimentação animal. Esse esforço em manter altos padrões de sanidade vegetal demonstra como gestões bem estruturadas podem impulsionar o agronegócio e promover um desenvolvimento econômico sustentável em Goiás.