Para celebrar o Abril Indígena, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) está promovendo uma série de eventos gratuitos durante todo o mês. A programação inclui encontros, intercâmbios de saberes, lançamentos musicais e literários, rituais do Xingu, oficinas de cerâmica, além de atividades voltadas para educadores e famílias. Essas ações visam ressaltar a importância da valorização das tradições indígenas e a conservação dos biomas brasileiros.
Um dos eventos programados é uma tarde de compartilhamento de ideias, que ocorrerá no dia 5 de abril, às 14h30. Professores e educadores terão a oportunidade de interagir com mestres de saberes indígenas, conhecendo objetos e aprendendo sobre tradições, línguas e modos de vida.
No dia 10 de abril, às 19h, o MCI receberá o lançamento do álbum “Energia Positiva” da multiartista baiana CAYARÍ, que contará com a participação de artistas convidados e promete celebrar a cultura e ancestralidade. Em seguida, no dia 12 de abril, às 10h, a oficina “Luta Huka-Huka”, realizada em parceria com o Parque da Água Branca, apresentará um ritual do povo Mehinako, destacando as tradições dos povos do Parque Indígena do Xingu.
As famílias também são convidadas a participar de atividades nos dias 13 e 27 de abril, com jogos tradicionais e visitas às exposições do MCI. Nesse mesmo período, o escultor Natalício Karaí, do povo Guarani Mbya, conduzirá uma oficina sobre biomas e animais brasileiros.
No dia 17 de abril, representantes de diversos povos indígenas e organizações sociais se reunirão para apresentar um manifesto em defesa do tombamento da Mata Atlântica como patrimônio material e imaterial brasileiro, destacando a importância da preservação desse bioma.
Para encerrar a programação do mês, no dia 26 de abril, o MCI fará o lançamento do livro “O segredo dos artesãos da Amazônia”, que explora as tradições do povo Huni Kuin e a necessidade de conservação da floresta.
Além das atividades, o MCI promoverá uma Feira de Artes Manuais Indígenas, onde artesãos de várias etnias comercializarão produtos tradicionais, contribuindo para o fortalecimento da economia indígena e a valorização dos saberes ancestrais.
Fonte: Reisen Clube
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