Após o reconhecimento de Goiás como uma área livre da febre aftosa sem a necessidade de vacinação, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforça que a vigilância ativa, a atenção aos sinais clínicos em animais e a comunicação rápida em caso de suspeitas são essenciais para manter o status sanitário do estado.
A medida adotada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) posiciona Goiás em um papel destacado em relação à febre aftosa, uma doença viral contagiosa que afeta animais de casco fendido, como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. A Agrodefesa exhorta os produtores a permanecerem vigilantes a qualquer sinal de infecção, alertando que a notificação rápida é fundamental para a proteção da saúde animal.
Sintomas como febre alta, salivação excessiva, feridas na boca e entre os cascos, além de apatia, podem indicar a presença da doença. Nos suínos, as lesões são mais evidentes no focinho e patas. A Agrodefesa destaca a importância de relatar imediatamente qualquer indício ao serviço veterinário local, garantindo uma resposta rápida e eficaz.
José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, sublinha a relevância da vigilância contínua: “O produtor rural desempenha um papel crucial ao notificar qualquer sinal suspeito em seus animais”, reforçando que essa ação é vital para preservar o status sanitário alcançado.
De acordo com Rafael Vieira, diretor de Defesa Agropecuária da Agência, a conscientização no campo é a chave para um sistema de defesa eficiente. Ele observa que a suspeita de febre aftosa deve ser prioridade máxima e que a colaboração dos produtores é imprescindível para o sucesso das medidas de prevenção.
A gerente de Sanidade Animal, Denise Toledo, esclarece que notificar não implica necessariamente a confirmação da doença. “É importante avaliar rigorosamente todas as suspeitas, pois sinais semelhantes podem estar ligados a outras enfermidades. A prevenção e o cuidado são sempre a melhor abordagem”, ressalta.
Por fim, Toledo enfatiza que uma comunicação ágil permite que a Agrodefesa atue rapidamente para identificar e conter qualquer foco da doença, evitando prejuízos. Os produtores são orientados a contatar as equipes locais ou utilizar canais oficiais de comunicação, como o Disque Defesa: 0800-646-1122.
Foto: Agrodefesa