A Prefeitura de Goiânia e a Equatorial Energia promoveram, em 30 de outubro, uma reunião para atualizar o Termo de Cooperação que rege as podas de árvores afetando a fiação elétrica na cidade. O encontro foi motivado pela identificação de práticas inadequadas de poda realizadas pela concessionária, que incluem cortes drásticos que comprometem a saúde das árvores.
Segundo a presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Zilma Peixoto, a empresa realizou podas consideradas excessivas, como cortes em “U” e “V”, removendo partes significativas da estrutura arbórea. Essas intervenções podem prejudicar seriamente a vitalidade das espécies, criando um impacto negativo no equilíbrio ambiental da região. “Intervenções na vegetação precisam ser fundamentadas em conhecimento técnico, pois podas agressivas geram danos permanentes que afetam tanto o meio ambiente quanto a comunidade”, enfatizou Peixoto.
O Termo de Cooperação requer que a Equatorial solicite autorização da Amma para a realização de podas preventivas. Essa autorização é crucial para assegurar práticas adequadas e garantir que cada intervenção seja realizada de forma responsável. “Nossa prioridade é a preservação ambiental, assegurando que cada poda respeite a saúde das árvores”, acrescentou a presidente da Amma.
Emergências, como quedas de galhos que podem provocar acidentes ou condições climáticas severas, são a única exceção que permite à Equatorial realizar podas sem autorização prévia. Nessas situações, a empresa deve documentar o estado da árvore através de fotografias e enviar o registro à Amma, que avaliará a justificativa da intervenção e manterá um histórico das árvores na cidade.
A Companhia também deverá contar com um responsável técnico supervisionando as equipes que realizarão as podas, assegurando que as intervenções estejam em conformidade com as normas legais municipais e que as espécies arbóreas sejam preservadas. “Estamos empenhados em estabelecer critérios claros e qualificados, promovendo uma ação que vise tanto a segurança da população quanto a integridade das árvores”, concluiu Zilma Peixoto.
Fotos: Divulgação/Amma

