O Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, localizado em Belém, será o cenário do lançamento da edição de 2025 da exposição coletiva Imagens Cotidianas. O evento ocorrerá nesta quarta-feira, 9 de agosto, às 19h, e reunirá obras de cinco destacados artistas e fotógrafos paraenses, que através de fotografias, desenhos e ilustrações, irão explorar as diversas realidades enfrentadas em comunidades urbanas, ribeirinhas, quilombolas e indígenas da Amazônia.
O objetivo da exposição é levar o público a refletir sobre o cotidiano amazônico, utilizando olhares sensíveis que revelam as complexidades e as vivências profundas da região. Serão apresentadas obras que contam histórias, desafios e as ricas culturas que permeiam a Amazônia.
A visitação é gratuita e está aberta ao público em geral, com um foco especial em artistas, fotógrafos e jornalistas interessados nas artes visuais e na cultura amazônica. A iniciativa oferece uma oportunidade única para se conectar com a produção artística local.
O artista Matheus Duarte, um dos expositores, destaca a importância da sua obra na exposição. Ele convida o público a apreciar sua série intitulada “Pretos Azulados: estudos de azuis, brancos e cinzas”. Duarte explica que o nome carrega uma ironia ligada a um termo pejorativo e que a série exprime uma melancolia presente na vivência da população negra na Amazônia, onde o corpo é o veículo para contar essas histórias carregadas de significado.
“Lá vou estar expondo, junto com outros artistas, algumas obras de uma série chamada ‘Pretos Azulados: estudos de azuis, brancos e cinzas’. Esse nome vem de uma ironia, de um termo que é pejorativo. Então, na série, eu faço um compilado de retratos azuis que mostram uma melancolia na vivência do povo amazônico negro, fazendo com que o corpo conte uma história e mostre o peso da vivência do povo da Amazônia.”
A estrutura do espaço conta com recursos de acessibilidade, como audiodescrição e interpretação em libras, assegurando que todos possam desfrutar da exposição. O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 9h às 18h, e aos domingos, das 9h às 13h.
Não perca esta chance de explorar as ricas narrativas através da arte e a cultura amazônica. Visite e deixe-se envolver pelos trabalhos que refletem a essência e os desafios da Amazônia.