A casa de farinha se destaca como uma iniciativa que visa fortalecer a agricultura familiar e gerar novas oportunidades de renda para os produtores locais. Com um enfoque na inclusão produtiva, essa estrutura desempenha um papel crucial na agregação de valor à produção da mandioca, promovendo assim o desenvolvimento regional.
Adquirida pelo Governo de Goiás por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a casa de farinha é destinada ao uso itinerante no município que a recebe e em seus distritos. O objetivo é beneficiar o maior número possível de famílias produtoras da região, sendo a responsabilidade de conservação do equipamento atribuída ao município.
Montada sobre um reboque-plataforma, a fábrica móvel é composta por um conjunto de equipamentos que facilita seu transporte por veículos utilitários. O equipamento inclui um lavador e descascador automático, prensa hidráulica com cesto manual, ralador elétrico, extrator de goma, peneira e uma fornalha mecanizada equipada com paletas mexedoras para a torra da farinha.
A capacidade média de processamento da casa de farinha é de até 600 quilos por dia, equivalente a cerca de 10 a 16 sacos de 50 quilos de farinha, dependendo das condições de operação. Este equipamento possibilita a produção de diversos itens, como farinha, pruma e polvilho, englobando etapas essenciais como limpeza, ralação, prensagem, esfarelamento, peneiração e torragem.
Além de sua praticidade e facilidade de operação, que exige apenas duas pessoas para funcionar, a casa de farinha permite a padronização da produção e a valorização do produto final. Isso se traduz em maior retorno financeiro para os produtores, que conseguem vender não apenas a matéria-prima, mas um produto já processado. O estímulo à produção local fortalece a mandiocultura em Goiás, elevando o status do produtor no campo.