O 5º Estado do Ceará vai receber a 15ª edição da Bienal Internacional de Dança, que ocorrerá de 24 de outubro até 1 de novembro. O evento se desenvolverá na capital, Fortaleza, e se espalhará por outras sete cidades: Paracuru, Trairi, Itapipoca, Pacatuba, Pacajus, Baturité e Guaramiranga. Este festival promete celebrar a dança contemporânea, reunindo diversas manifestações culturais.
Desde maio, o festival já passou por Cabo Verde, Portugal e França, promovendo uma rica troca de ritmos e estilos de dança. Esta edição busca ampliar a promoção de políticas públicas voltadas à dança, um aspecto importante ressaltado por João Paulo Pinho, diretor executivo do evento, que relata a origem do festival baseado em demandas artísticas surgidas na década de 1990.
“A Bienal foi criada em 1997, como resultado das reivindicações da classe artística da dança. Na época, havia uma ausência de políticas culturais voltadas especificamente para esta arte, enquanto o teatro e o audiovisual já começavam a receber atenção”, afirmou Pinho.
O festival busca não apenas apoiar a classe artística, mas também democratizar o acesso à dança contemporânea. O diretor menciona que a Bienal reúne um leque variado de atrações nacionais e internacionais, destacando talentos como Clarice Lima, uma dançarina cearense que se destacou em São Paulo, e Luciana Lara, vinda de Brasília. Outros artistas do Rio Grande do Norte também farão parte da programação.
Patrocinado pelo Ministério da Cultura, pelo Governo do Estado do Ceará, pela Enel Distribuição e pela Petrobras, através do programa Petrobras Cultural, o evento oferecerá todas as suas atividades de forma gratuita, assegurando que o acesso à arte coreográfica seja amplo e inclusivo.
