Cientistas estimam que existam cerca de 1,4 bilhão de insetos para cada ser humano no planeta, um número que posiciona essa classe de animais como a mais dominante em quantidade e biomassa na Terra. Apesar de seu tamanho diminuto, o papel dos insetos é gigantesco e fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas e para a própria sobrevivência humana.
Atualmente, os insetos representam mais da metade de todas as espécies de animais conhecidas, com mais de 1 milhão de tipos já descritos pela ciência. No entanto, especialistas acreditam que esse número possa ser até dez vezes maior, chegando a 10 milhões de espécies. Em termos de peso total, a biomassa combinada de todos os insetos é aproximadamente 70 vezes maior que a de toda a população humana.
Funções vitais para o planeta
Longe de serem apenas pragas, os insetos desempenham funções ecológicas indispensáveis. Eles são responsáveis pela polinização de grande parte das plantas que consumimos, como frutas, verduras e grãos. Além disso, atuam na decomposição de matéria orgânica, um processo vital para o ciclo de nutrientes no solo, e servem como fonte de alimento para uma vasta cadeia de animais, incluindo aves, peixes e répteis.
Embora uma pequena minoria, como alguns mosquitos, seja vetor de doenças como dengue, zika e malária, a grande maioria das espécies de insetos é neutra ou benéfica. Abelhas, formigas, besouros e joaninhas são exemplos de insetos que contribuem diretamente para a saúde dos ecossistemas e para a agricultura.
A ciência estima que existam cerca de 10 quintilhões de insetos vivos no planeta neste momento, cada um desempenhando um papel em uma complexa teia de vida. Sem eles, especialistas alertam que a biodiversidade, a produção de alimentos e o equilíbrio ambiental estariam seriamente ameaçados.