Com a aproximação da COP30 em Belém, a alta nos custos de hospedagem acendeu um alerta, levando a uma força-tarefa anunciada pela presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas para abordar o problema. A conferência atrai delegações de todo o mundo, e a situação atual das reservas é uma preocupação.
Inicialmente, o foco do trabalho será em 72 países, incluindo os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento e nações menos desenvolvidas, com planos de expandir o atendimento a outras nações posteriormente. Até o momento, 47 delegações já asseguraram suas reservas de hospedagem, sendo 39 delas feitas através da plataforma oficial da conferência e oito diretamente com redes hoteleiras ou outras plataformas de reservas.
Para suprir a demanda prevista, o governo de Belém recorreu à contratação de transatlânticos, especialmente no início do evento, onde se espera um pico nas reservas. Outra medida em discussão envolve a possibilidade de dividir os blocos de acomodações disponíveis na plataforma da COP30, permitindo diárias mais curtas.
A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, informou que não está nos planos o pagamento de subsídios brasileiros para a hospedagem das delegações. Contudo, ela destacou que as operações relacionadas a segurança, saúde e transporte estão em fase de planejamento e alinhamento.
A expectativa para a COP30 é de promover um debate significativo sobre temas climáticos, atraindo não apenas representantes governamentais, mas também ativistas e especialistas, contribuindo para um diálogo fundamental em prol do meio ambiente.