O segmento de afroturismo está em ascensão no Brasil, com iniciativas voltadas para seu fortalecimento, promovidas pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e o Ministério do Turismo. Recentemente, foi lançado o estudo técnico “Rotas Negras: Estudos sobre Afroturismo no Brasil”, que visa expandir o debate sobre a valorização cultural e o desenvolvimento sustentável das comunidades negras do país.
Este material, parte do Programa Rotas Negras, apresenta diretrizes e dados que ajudam a estruturar o afroturismo como um vetor para a justiça econômica e a valorização do patrimônio cultural negro. Entre seus objetivos, destaca-se a promoção das memórias e patrimônios, além da articulação de políticas de igualdade racial e dinâmicas do turismo cultural.
Desenvolvido por pesquisadores do grupo Diversifica: Inclusão e Diversidade, o livro também traz relevantes estudos sobre as ricas manifestações culturais e patrimoniais dos afro-brasileiros. O foco está em experiências que conectam identidade, ancestralidade, e práticas de economia solidária.
Um dos recursos inovadores do estudo é um mapa interativo online que detalha as rotas de afroturismo no Brasil, oferecendo insights sobre oportunidades e desafios do setor. O levantamento inclui um aspecto etnográfico das rotas negras e uma compilação de produções acadêmicas sobre o tema.
Esse avanço na política pública conta com a coordenação do Ministério da Igualdade Racial, em colaboração com outras instituições federais, para fomentar a criação de roteiros turísticos que celebrem a ancestralidade africana, proporcionando novas oportunidades de emprego e renda às comunidades quilombolas e localidades africano-brasileiras.
Essas iniciativas buscam não apenas impulsionar o setor de turismo, mas também assegurar que a rica cultura afro-brasileira seja devidamente reconhecida e valorizada, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável das comunidades envolvidas.
O estudo completo pode ser acessado aqui.

