Furacão Melissa devasta Jamaica e gera Estado de emergência

Mais de 25 mil pessoas afetadas e apagões generalizados marcam passagem da tempestade histórica; governo declara estado de emergência para mobilizar ajuda

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Furacão Melissa devasta Jamaica e gera Estado de emergência

O furacão Melissa atingiu a Jamaica no início da tarde da última terça-feira (28), como uma tempestade de categoria 5, a máxima da escala Saffir-Simpson, com ventos que alcançaram até 295 km/h, o mais forte já registrado no país em 174 anos. O Governo Jamaicano declarou estado de emergência em resposta ao impacto devastador, que afetou mais de 25 mil pessoas e deixou cerca de 500 mil residências sem energia elétrica.

A passagem do furacão provocou alagamentos extensos e destruição generalizada, especialmente na paróquia de St. Elizabeth, onde casas foram inundadas e muitas famílias tiveram que se abrigar em centros públicos, como delegacias. Autoridades relataram que a tempestade causou danos “sem precedentes” na infraestrutura, comprometendo redes de energia, telecomunicações e as estradas da região.

O primeiro-ministro Andrew Holness declarou o país em “área de desastre”, liberando recursos emergenciais para atendimento e medidas contra especulação nos preços de alimentos e bens básicos, essenciais para a população que enfrenta dificuldades de acesso a suprimentos. Cerca de 15 mil pessoas buscaram abrigos temporários durante a passagem da tempestade, e equipes de resgate e agentes de segurança continuam mobilizados para garantir assistência e segurança.

Especialistas explicam que a combinação de águas caribenhas extremamente quentes, a lentidão no deslocamento do furacão e a rápida intensificação tornaram Melissa um fenômeno climático excepcionalmente perigoso. O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA alertou para riscos de inundações catastróficas e deslizamentos que podem se estender por dias no país.

Enquanto a Jamaica enfrenta a recuperação inicial, o furacão segue em direção a Cuba, onde milhares já foram evacuados, mantendo a atenção da comunidade internacional para os próximos desdobramentos e a necessidade urgente de ajuda humanitária. Organizações como a ONU e Cruz Vermelha já estão atuando para garantir assistência às populações mais vulneráveis.

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