Goiânia realiza Dia D de vacinação contra febre amarela no Parque Santa Rita para combater recente surto

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Goiânia realiza Dia D de vacinação contra febre amarela no Parque Santa Rita para combater recente surto

A vacinação contra a Febre Amarela será intensificada em Goiânia com a realização do Dia D de Vacinação. A ação acontecerá no Centro de Saúde da Família (CSF) do Parque Santa Rita, na próxima segunda-feira, dia 29 de setembro, das 8h às 17h, e é voltada a toda a população.

O evento visa ampliar a proteção da comunidade após a confirmação de um caso da doença em um macaco na região. O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, destacou que, frente a essa situação, foi acionado um plano de contingência. “Imediatamente após o registro do primeiro caso em primatas, nossa equipe iniciou um esforço para avaliar os riscos, criar barreiras de contenção e aumentar a cobertura vacinal”, explicou.

Estão aptas a receber a vacina todas as pessoas com idades entre nove meses e 59 anos. O número de doses varia conforme a faixa etária, sendo uma ou duas necessárias. Em Goiânia, a taxa de cobertura vacinal atual é de 66,3%. A gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Roberta Morais, ressaltou a importância da iniciativa para proteger os cidadãos: “A morte de um macaco na região é um sinal de alerta sobre a circulação do vírus, indicando risco potencial para a população.”

Ela acrescentou: “A vacinação é a principal medida para prevenir a infecção em humanos e, por isso, é fundamental que intensifiquemos esses esforços.”

Medidas adicionais de prevenção

Além da campanha de vacinação, o plano de saúde pública inclui ações de supervisão por parte de agentes de combate a endemias. Eles farão visitas domiciliares para orientar a população e realizar inspeções em quintais. Também será desenvolvida a coleta de mosquitos das espécies Haemagogus e Sabethes para monitoramento e pesquisa viral nas áreas afetadas.

Flávio Toledo, superintendente de Vigilância da Secretaria de Saúde, enfatizou a importância dessas ações: “Monitoramos a presença de vetores e analisamos a densidade populacional dos mosquitos para investigar a infecção deles pelo vírus.” Ele destacou que esse trabalho é essencial para direcionar estratégias de prevenção e garantir uma resposta adequada da rede de saúde em caso de surtos.

Fotos: SMS

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