O Governo de Goiás, em colaboração com a Polícia Penal e o Goiás Social, inaugurou o Escritório Social em Goiânia, no dia 5 de dezembro. Este espaço oferece atendimento multidisciplinar e é resultado de parcerias com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado de Goiás. O Escritório Social destina-se a apoiar egressos e pré-egressos do sistema penitenciário e seus familiares, com uma expectativa de atendimento de 400 pessoas por mês.
A missão do Escritório é promover a reintegração social dos apenados, facilitando seu acesso ao mercado de trabalho e a políticas públicas, oferecendo um acolhimento qualificado. Ele presta atenção a liberados definitivos e condicionalmente, bem como a pré-egressos que estão a poucos meses da liberação. Segundo Alexandre Parrode, secretário executivo de Políticas Sociais, essa iniciativa representa um compromisso do governo com a emancipação social e o combate à pobreza.
O diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, destacou os investimentos de mais de R$ 300 milhões em segurança e gestão prisional nos últimos seis anos, afirmando a importância do acesso a direitos para a população egresso e anunciando planos para a abertura de novos Escritórios Sociais em outras regiões de Goiás. O CNJ também participa desse projeto, que segue a Política de Atenção a Pessoas Egressas do Sistema Prisional.
O Escritório conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo recepcionista, assistente social, psicólogo e profissionais de direito, que oferece serviços sem a necessidade de agendamento ou decisão judicial. O espaço é gratuito e visa preparar os custodiados para a liberdade, ajudando na obtenção de documentos e acesso a cursos e oportunidades no mercado de trabalho.
Representantes da Defensoria Pública, como o defensor público-geral Tiago Gregório, ressaltaram a importância da assistência social promovida a partir das unidades prisionais, enquanto o desembargador Fernando Xavier destacou a evolução do sistema penitenciário goiano nos últimos anos.