Humberto Chaves confirma que o PSOL não vai andar com José Eliton

Pré-candidato ao Senado, Humberto reafirma que o PSOL não fará aliança com o ex-governador e confirma que ele (Humberto Chaves) e Cíntia Dias serão os nomes da chapa para Senado e Governo, respectivamente.

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Humberto Chaves confirma que o PSOL não vai andar com José Eliton

O cenário eleitoral de Goiás para 2026 começa a ganhar contornos mais definidos, especialmente no campo da esquerda. Em entrevista exclusiva ao Portal ANP, o pré-candidato ao Senado Humberto Chaves confirmou que o PSOL decidiu seguir com uma chapa majoritária própria, sem coligação com o ex-governador José Eliton, que está mais próximo do Partido dos Trabalhadores (PT).

Nosso projeto é de autonomia, de coerência e de enraizamento popular. Vamos construir uma alternativa de esquerda que fale com o povo goiano, sem depender das estruturas tradicionais”, afirmou Humberto.

O partido confirmou que Cíntia Dias será a pré-candidata ao governo estadual, enquanto Humberto Chaves concorrerá ao Senado. A definição consolida o movimento interno da legenda rumo à consolidação de sua identidade própria em Goiás, reforçando a estratégia de independência em relação às grandes alianças partidárias.

Segundo Humberto, a decisão é fruto de um amadurecimento político dentro do PSOL. “A gente entendeu que é hora de dar um passo à frente. O PSOL amadureceu, formou quadros, e agora tem condições reais de apresentar nomes competitivos e comprometidos com uma transformação estrutural”, disse.

Crescimento nas pesquisas

Humberto já iniciou articulações e tem aparecido em pesquisas de intenção de voto, inclusive à frente de senadores com mandato, como Jorge Kajuru e Vanderlan Cardoso. O desempenho inicial tem animado militantes e sinalizado que há espaço para uma candidatura alternativa no estado.

“Esses números mostram que o povo goiano está aberto a novas lideranças. Mas pesquisa não ganha eleição, o que ganha é diálogo, presença e coerência. É nisso que estamos focados”, destacou.

Desafios pela frente

Apesar do bom começo, o pré-candidato reconhece que ainda há desafios significativos para consolidar o nome em todo o território goiano. Entre os principais, estão converter a visibilidade em votos reais, ampliar o alcance no interior e enfrentar adversários com mais estrutura política e financeira.

“A gente sabe que o jogo eleitoral em Goiás é pesado, mas não dá pra enfrentar o velho com as mesmas armas. Nosso caminho é a mobilização, o contato direto, o debate de ideias. Não temos medo da disputa”, reforçou.

Um novo ciclo para a esquerda goiana

A movimentação do PSOL em Goiás promete alterar o tabuleiro da esquerda nas eleições de 2026. Com a confirmação de uma chapa majoritária própria, o partido aposta na autonomia política como estratégia central para se firmar como força independente no estado.

Enquanto os grandes partidos ainda articulam alianças e nomes, o PSOL sai na frente com sua estrutura definida — e com um discurso que mira diretamente o eleitorado cansado da velha política.

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