O Movimento Turismo que Protege está se expandindo como uma mobilização nacional em defesa dos direitos de crianças e adolescentes no contexto das atividades turísticas. Lançado durante o II Encontro de Turismo Responsável em Foz do Iguaçu (PR), o movimento já conta com o apoio de profissionais, empresas, entidades e órgãos públicos que se comprometeram com práticas mais seguras, éticas e responsáveis no setor.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressaltou a importância da iniciativa, afirmando que "proteger crianças e adolescentes é um compromisso com o futuro do nosso país." Ele destacou que a exploração sexual de crianças e adolescentes é uma questão que afeta o potencial transformador do turismo, exigindo vigilância e compromisso constantes.
O Ministério do Turismo convida a sociedade civil, destinos turísticos, organizações e instituições públicas e privadas a se tornarem signatárias da Carta de Compromisso do Movimento. A adesão é voluntária e um passo crucial para promover um turismo mais consciente e protetor da infância em todo o Brasil.
Para participar, os interessados devem preencher um formulário disponível AQUI. Após a inscrição, o MTur entrará em contato para orientações sobre a formalização da adesão e os próximos passos.
Além de se inscrever, é possível divulgar o Movimento e incentivar a participação de colegas, empresas e instituições. O engajamento coletivo é fundamental para criar uma rede ampla e comprometida com a prevenção de violações e a promoção de um turismo seguro.
O apoio ao Movimento Turismo que Protege é essencial, pois oferece uma articulação nacional baseada em responsabilidade social, respeito aos direitos da infância e prevenção da exploração sexual no turismo. Trata-se de uma ação concreta em favor de um turismo mais justo e sustentável.
O Movimento está alinhado ao Código de Conduta Brasil, uma iniciativa do Ministério do Turismo, que visa sensibilizar prestadores de serviços turísticos para a adoção de práticas de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes. A adesão ao Código pode ser feita pelo site www.codigodeconduta.turismo.gov.br, onde também estão disponíveis recursos como um curso EAD, podcasts e o Manual do Multiplicador, que orienta sobre como agir em casos suspeitos.
A secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, explica que o Movimento serve como um suporte para o Código, visando envolver não apenas prestadores de serviços cadastrados, mas também outros atores do turismo, como taxistas, artesãos e organizações do terceiro setor, que podem ser agentes multiplicadores do Código.
Para contribuir com essa causa, uma dica simples é perguntar, ao se hospedar em hotéis ou participar de eventos, se o local aderiu ao Código de Conduta. Essa atitude estimula a reflexão e o engajamento entre os profissionais do setor. É importante lembrar que, em casos de suspeita ou confirmação de exploração sexual de crianças e adolescentes, a denúncia deve ser feita pelo Disque 100.