Justiça no Maranhão atua para resgatar mil búfalos abandonados e preservar a fauna local ameaçada.

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Justiça no Maranhão atua para resgatar mil búfalos abandonados e preservar a fauna local ameaçada.

Em um caso alarmante de abandono, aproximadamente mil búfalos foram descobertos em condições precárias em uma fazenda localizada em Parnarama, no estado do Maranhão. Os animais, que não tinham acesso a alimento e água, estavam em estado crítico de inanição. O Ministério Público do Maranhão ajuizou uma ação civil pública, incluindo um pedido de liminar, contra o pecuarista Antônio Jader Jerônimo de Matos, na tentativa de mitigar os danos ambientais provocados pela negligência do proprietário. O processo está em fase de tramitação judicial, aguardando designação de vara para julgamento.

Conforme informações do MP, agentes da polícia civil visitaram a Fazenda Patos no dia 2 de julho e se depararam com a situação de calamidade. Durante a inspeção, foram encontradas diversas carcaças de animais mortos e uma grande concentração de urubus, indicando a gravidade da situação. Além disso, a falta de cuidados por parte do dono da fazenda resultou em animais invadindo propriedades vizinhas em busca de alimento e água, gerando problemas para os moradores da região.

No pedido formal apresentado ao judiciário, a promotoria solicitou que o governo estadual e a prefeitura de Parnarama realizem a apreensão dos búfalos que conseguiram sobreviver e que sejam transferidos para locais adequados, onde possam receber tratamento. Também está previsto o bloqueio de contas bancárias do pecuarista para assegurar recursos destinados à alimentação e cuidados dos animais. Em complemento, caso o resgate não ocorra, multas poderão ser aplicadas ao estado do Maranhão e ao município de Parnarama.

Até o momento, a prefeitura de Parnarama optou por não comentar a situação. Por outro lado, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) confirmou a veracidade das denúncias realizadas pelos policiais, informando que as mortes dos búfalos foram decorrentes da desnutrição, sem evidências de doenças infectocontagiosas. O relatório da inspeção foi enviado para as autoridades responsáveis, visando uma solução para o futuro dos animais que ainda permanecem na propriedade e em suas proximidades.

Não foi possível estabelecer contato com a defesa do agronegociante para obter mais esclarecimentos sobre o caso.

Acompanhe de perto desenvolvimentos sobre essa questão que envolve cuidados com a fauna e a responsabilidade dos proprietários rurais. Este caso ressalta a importância da proteção animal e a necessidade de intervenções eficazes.

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