Na última sexta-feira, o Rio Negro começou seu processo de vazante em Manaus, registrando 28 metros e 99 centímetros, uma diminuição de seis centímetros em relação ao recorde de cheia da semana anterior.
Esse declínio indica o início do ciclo de descida das águas, que costuma ocorrer entre julho e novembro, conforme informações do Serviço Geológico do Brasil.
Apesar da queda no nível das águas, os efeitos da cheia ainda persistem em várias áreas da cidade. No Centro e em bairros da Zona Sul, numerosas ruas continuam alagadas, prejudicando a mobilidade dos habitantes.
No interior do Amazonas, 42 municípios permanecem em estado de emergência devido à cheia dos rios, com destaque para as regiões dos Juruá, Purus, Madeira, Solimões e o próprio Rio Negro.
Para mitigar a situação, o governo do Estado já iniciou a distribuição de cestas básicas, caixas d’água, medicamentos, purificadores de água e equipamentos de saúde para as populações afetadas em diversas localidades.
O monitoramento da situação continua ativo. Apesar do início da vazante, as autoridades permanecem alertas devido aos impactos sociais e estruturais ainda visíveis, resultantes das inundações das semanas anteriores.
Fique atento às atualizações sobre esta situação crítica em Manaus e o interior do Amazonas, onde as consequências da cheia estão sendo enfrentadas pelas autoridades e comunidade.