O Ceará, conhecido por suas incríveis praias e clima ensolarado, agora conta com uma nova flor-símbolo: a orquídea Cattleya labiata, oficialmente reconhecida por meio de uma lei do governo do estado. Esta iniciativa visa valorizar o patrimônio natural cearense, promovendo um respeito maior pela natureza, além de incentivar o turismo responsável e a preservação ambiental, aliada a práticas sustentáveis no cultivo e comercialização de orquídeas e outras flores.
Ítalo Gugel, especialista em orquídeas, destaca a Cattleya labiata não apenas como uma das mais belas orquídeas do Brasil, mas também como um ícone do imaginário popular devido à sua beleza singular. Ele relata a história da planta, que foi descrita em 1821 pelo botânico inglês John Lindley. A floração da orquídea em estufas europeias causou um verdadeiro auge no cultivo de orquídeas, especialmente na França, Bélgica e Alemanha, e hoje sua presença é um indicador da qualidade de um ambiente natural. Presenças de orquídeas em uma localidade, como uma mata na serra, sinalizam que o lugar está bem preservado.
Com a promulgação da lei, Gugel acredita que o Ceará agora dispõe de um instrumento legal importante para combater a coleta predatória de orquídeas e proteger os ambientes naturais do estado. Ele reafirma que a nova flor-símbolo será uma poderosa imagem a ser utilizada em campanhas voltadas à preservação ambiental.
Além disso, Gugel tranquiliza os interessados em cultivar orquídeas, afirmando que sua manutenção é bastante acessível e pode ser uma atividade de lazer gratificante e simples, ao alcance de todos. "Vamos cultivar orquídeas. A natureza agradece."