PUC Goiás adere ao Movimento Reciclar e reforça metas de reciclagem em Goiânia até 2033
A PUC Goiás foi certificada como integrante do Movimento Reciclar, iniciativa lançada na Goiânia para elevar o índice de reciclagem da capital. O anúncio ocorreu no dia 30, na sede do Sistema OCB/GO, durante evento que reuniu governo, instituições e cooperativas. As metas preveem salto dos atuais 1,8% para 10% até 2026 e, no horizonte, ao menos 50% até 2033. A agenda aposta em impacto social e avanço da economia circular na cidade ao longo do ano.
Com foco em gestão de resíduos sólidos urbanos, o movimento articula poder público, setor privado e universidades em um plano de ação conjunto. A estratégia busca consolidar uma cultura de reciclagem, ampliar a coleta e criar condições para que a cadeia de valor da reciclagem ganhe escala e eficiência em Goiânia.
Durante a cerimônia, a universidade foi formalmente certificada como membro, com assinatura da professora Priscila Valverde, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa. A adesão reforça o compromisso institucional com a pesquisa aplicada, a extensão universitária e a formação cidadã orientada à sustentabilidade.
Metas e etapas do plano
O Movimento estruturou um roteiro em cinco frentes complementares para acelerar resultados no curto e médio prazos:
- mobilização de atores públicos e privados;
- educação ambiental para engajamento comunitário;
- fortalecimento da coleta seletiva em toda a cidade;
- expansão da infraestrutura de reciclagem e logística;
- integração com a indústria para fechamento do ciclo.
O que disseram as lideranças
Responsável pela articulação do Movimento, o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, ressaltou que o desafio exige atuação conjunta: trata-se de um problema complexo, com toneladas de lixo descartadas em rios, praças e vias, que pede várias mãos para ser resolvido.
Para a presidente do Codese, Helena Ribeiro, a união de instituições públicas, privadas, acadêmicas e a Prefeitura de Goiânia é o primeiro passo para transformar a capital em referência. Ela comparou o cenário local ao de Brasília, que alcança cerca de 10% de reciclagem, enquanto Goiânia permanece abaixo de 2%, e destacou a necessidade de articular projetos isolados em um grande projeto de impacto.
O prefeito Sandro Mabel afirmou que a cidade tem condições de avançar significativamente, inclusive mirando patamar máximo de reciclagem ao longo do tempo. Segundo ele, planejamento, cooperação e tecnologia são elementos essenciais para mudar o cenário atual.
Quem participa
Além da PUC Goiás, a rede mobiliza entidades como Sebrae, Codese, Fórum das Entidades Empresariais de Goiás, UFG, Ministério Público de Goiás, Governo de Goiás, Prefeitura de Goiânia e Câmara Municipal, entre outras. A iniciativa soma esforços de universidades, empresas, órgãos públicos e cooperativas em torno do centenário de Goiânia, com metas intermediárias até 2026 e resultados sustentáveis até 2033.
Mais informações: movimentoreciclar.coop.br