O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), divulgou o Relatório de Indicadores do Audiovisual 2025, que evidencia os impactos da aplicação da Lei Federal Paulo Gustavo no estado. Com um investimento superior a R$ 52 milhões, a lei, que destina R$ 3 bilhões em todo o Brasil para projetos culturais como forma de mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19, tem sido um marco na cultura goiana, promovendo novas oportunidades na produção audiovisual.
A secretária Yara Nunes classificou a execução da lei como um “divisor de águas” para o setor audiovisual e outras áreas artísticas em Goiás. O relatório, segundo Gabriel Bastos, gerente de Fomento ao Audiovisual, serve como uma ferramenta estratégica para otimizar decisões futuras com base na análise de dados que identificam áreas beneficiadas e tendências do setor.
A Secult lançou nove editais nas categorias de produção de longa e curta-metragem, documentários, animação, entre outros, resultando em 503 oportunidades e 988 inscrições, com uma taxa de aprovação significativa. O compromisso com a diversidade é evidente: 31,2% dos proponentes são negros e 3,5% têm deficiência, com a implementação de uma banca de heteroidentificação para reforçar políticas afirmativas.
Embora a maioria das inscrições venha de Goiânia e Região Metropolitana, cidades menores como Cavalcante e Alto Paraíso tiveram destaque. A maioria dos proponentes possui ensino superior, indicando uma profissionalização crescente no setor. Os projetos também contemplaram ações de acessibilidade, promovendo um ambiente cultural inclusivo.
Em relação à execução financeira, Goiás alcançou 100,3% dos recursos distribuídos, consolidando-se como referência no Centro-Oeste e a segunda posição em âmbito nacional. O relatório atesta o potencial criativo do estado e a importância do investimento em cultura para o desenvolvimento social e econômico, reafirmando o compromisso da Secult com a promoção cultural e a inclusão social.