A experiência ribeirinha de Belém, no Pará, tem atraído a atenção internacional, especialmente após a introdução da Rota do Combú. O site americano Travel and Tour World destacou esta iniciativa como um modelo inovador e autêntico de turismo no Brasil, ressaltando seu potencial de impacto positivo na comunidade local.
A proposta da Rota do Combú se destaca por sua abordagem de turismo de base comunitária, que empodera os ribeirinhos a contar sua própria história. A publicação enfatizou que o projeto está alinhado com tendências globais que buscam experiências turisticas imersivas e responsáveis. “Mais do que um simples passeio, a Rota do Combú oferece uma verdadeira imersão no cotidiano amazônico”, aponta a reportagem.
Aspectos da Rota
Localizada a apenas 15 minutos de barco do centro de Belém, a Ilha do Combú é descrita como um ponto de entrada acessível para a Amazônia. Além de sua beleza natural, a ilha proporciona uma vivência rica em cultura tradicional. A publicação sugere que os turistas deixem de lado as visitas rápidas e optem por estadias de dois a três dias, permitindo assim uma experiência mais profunda, incluindo restaurantes à beira do rio e pratos típicos que refletem a sabedoria culinária local.
A Rota do Combú conta com 14 iniciativas locais, como cooperativas de barqueiros, ateliês de artesanato e eco-lodges. Este modelo colaborativo é visto como um exemplo de empreendedorismo sustentável, que une tradição e inovação, respeitando o meio ambiente.
Colaboração e Desenvolvimento
A parceria entre a Embratur, o Sebrae e a comunidade local é um ponto forte do projeto. O desenvolvimento da Rota do Combú foi construído com base nas necessidades e anseios dos moradores da ilha. “Trata-se de um projeto que celebra o empreendedorismo local e assegura a preservação da cultura e da natureza”, afirme a reportagem.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destaca que a Rota do Combú representa um novo paradigma para o turismo brasileiro. “Essa experiência é única e não pode ser replicada em outras cidades do mundo. Ela demonstra que é possível impulsionar o desenvolvimento enquanto se preserva a floresta e se valoriza a cultura local”, conclui Freixo.