No próximo sábado, a Defesa Civil Nacional realizará um teste de alerta por mensagens de celular no Distrito Federal e nos três estados que compõem a região Centro-Oeste. Essa atividade é parte da nova iniciativa chamada Defesa Civil Alerta, que visa informar a população sobre potenciais desastres naturais. As mensagens começarão a ser enviadas às 15 horas.
Este sistema inovador assegura que, em situações críticas, os alertas apareçam em destaque nas telas dos celulares, mesmo que os dispositivos estejam em modo silencioso. Com isso, busca-se garantir que os cidadãos estejam cientes de situações de emergência a qualquer momento.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que o Brasil está entre os seis países com os mais avançados sistemas de alerta precoce do mundo. Este programa visa proteger a vida e o patrimônio da população.
“Nosso sistema é um dos maiores do mundo no que diz respeito à proteção de vidas e bens. Todos os estados do Centro-Oeste e da Amazônia já foram capacitados, e até o final do segundo semestre, nosso plano será implementado em todo o Brasil, do Amapá ao Rio Grande do Sul”, afirmou Góes.
Os tipos de alerta enviados pela Defesa Civil são classificados como “severo” e “extremo”. O primeiro alerta é direcionado a situações que requerem ações preventivas, como chuvas intensas que podem provocar deslizamentos ou alagamentos. O alerta extremo é utilizado em casos de risco iminente à vida.
A efetividade dos avisos depende da cobertura das operadoras de telefonia e da compatibilidade com os aparelhos. O sistema funciona sem a necessidade de acesso à internet e é gratuito, não exigindo cadastro prévio. Os smartphones fabricados a partir de 2020 já dispõem da funcionalidade habilitada.
A implementação deste serviço representa a conclusão da nacionalização da tecnologia de alerta. Em agosto de 2024, foram enviados os primeiros avisos por meio da Defesa Civil Alerta em municípios das regiões Sul e Sudeste do Brasil, marcando um passo significativo na comunicação de emergências.
*Com supervisão de Fabiana Sampaio