A transição energética é o destaque das discussões na COP30, que ocorre em Belém, no Pará, neste dia 14 de novembro. Hoje, será lançada a Declaração de Belém pelo Instituto E+, com o objetivo de acelerar a industrialização verde. Além disso, mesas redondas focadas em combustíveis sustentáveis serão promovidas, com a intenção de aumentar seu uso em quatro vezes nos próximos dez anos, contando com o apoio de cerca de 20 países desde antes do início do evento. Esta abordagem colaborativa visa encontrar consensos sobre estratégias eficazes para a transição energética, diferenciando esta COP das anteriores.
No âmbito social, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participará hoje à tarde de um painel sobre gênero e clima no espaço do Consórcio Nordeste. Sua agenda inclui um foco em justiça climática, destacando a importância do protagonismo feminino e da juventude no enfrentamento do racismo ambiental. Esses diálogos são uma continuação das discussões sobre o Plano de Ação de Saúde de Belém , que foi adotado em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e já conta com o apoio de 80 signatários, sendo 30 países e 50 parceiros.
Outro avanço significativo foi a formação da Coalizão de Financiadores de Clima e Saúde, composta por mais de 35 filantropias que se comprometeram a destinar US$ 300 milhões para promover soluções e inovações em políticas e pesquisas relacionadas a desafios emergentes, como calor extremo, poluição do ar e doenças infecciosas.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, enfatizou que este evento está se caracterizando como a conferência da implementação, finalizando um ciclo regulatório fundamental desde o Acordo de Paris.
