Enquanto o país enfrenta o avanço das drogas e o colapso das famílias causado pela dependência química, um caso chama atenção em Goiânia: o do vereador cassado Fabrício Rosa (PT). Policial rodoviário federal de carreira, Rosa tem usado a visibilidade política para defender bandeiras que colidem frontalmente com os valores de segurança, ordem e proteção à família princípios que deveriam nortear quem veste a farda e jura cumprir a lei.
Mesmo respondendo à cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral por fraude na cota de gênero, o parlamentar se tornou um dos rostos mais ativos na defesa da legalização da maconha. Em vez de atuar pelo fortalecimento das políticas de combate ao tráfico, Rosa organizou sessões na Câmara Municipal em homenagem a militantes da chamada Marcha da Maconha, movimento que prega a liberação do consumo e do cultivo da droga no Brasil.
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De acordo com o site oficial da Câmara de Goiânia, o próprio vereador comandou uma sessão especial dedicada a homenagear os ativistas antiproibicionistas, uma postura que gera espanto em parte da população, principalmente entre famílias que convivem com os efeitos devastadores do vício e da criminalidade associada ao tráfico.
A contradição é evidente: um policial federal que deveria defender a lei, defende a maconha. E agora, também responde por irregularidades eleitorais. Em decisão recente, a juíza Mariúccia Benício Soares Miguel, da 2ª Zona Eleitoral de Goiânia, cassou o mandato de Fabrício Rosa e de outros dois vereadores do PT por fraude na cota de gênero, quando candidatas mulheres são registradas apenas para cumprir formalidades legais, sem real participação na disputa.
O caso abalou a imagem do PT na capital e levantou questionamentos sobre a coerência de um partido que se diz defensor das minorias, mas é acusado de usar mulheres como “laranjas” para garantir cadeiras no Legislativo.
Para muitos goianienses, o episódio reforça uma percepção de inversão de valores na política atual: representantes que deveriam combater o crime e defender a família acabam abraçando pautas que fragilizam o tecido social.
Resta agora à Justiça Eleitoral definir o futuro político de Fabrício Rosa e à sociedade refletir sobre o tipo de exemplo que quer ver dentro das instituições de segurança pública e nas câmaras municipais.

