A Vila Cultural Cora Coralina, em Goiânia, inaugurou nesta quinta-feira, 14 de agosto, a exposição “Impermanência, entre o Papel e o Barro”, do artista visual e arquiteto Ricardo Masi. A mostra, que ocupa a Sala Sebastião Barbosa, convida o público a uma profunda reflexão sobre tempo, movimento e memória por meio de obras que exploram diferentes materialidades.
Com curadoria de Ricardo Braudes, a exposição apresenta composições tridimensionais em papel, cerâmica e outros materiais. O trabalho de Masi estabelece um diálogo entre arquitetura, arte contemporânea e literatura, tendo como uma de suas inspirações a obra “Cidades Invisíveis”, de Ítalo Calvino. O conceito central, inspirado pelo pensamento budista, investiga a fluidez da vida e a constante transformação.
Ricardo Masi, que é formado em Arquitetura e Urbanismo e possui mestrado em Arte e Design para o Espaço Público em Portugal, desenvolve sua pesquisa artística desde 2015. Seu trabalho transita entre o origami tradicional japonês, superfícies geométricas coloridas e esculturas, com influências de grandes nomes como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Athos Bulcão.
O curador Ricardo Braudes destaca o elemento terra como um símbolo central da mostra, representando o paradoxo entre o desejo de pertencimento e a inevitável impermanência da existência. A exposição propõe uma experiência sensorial e conceitual ao público.
A mostra “Impermanência” ficará aberta para visitação gratuita a partir desta sexta-feira, 15 de agosto, até o dia 11 de setembro. A Vila Cultural Cora Coralina, uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), funciona todos os dias, das 9h às 16h, e permite a entrada de animais de estimação com coleira.