O Brasil celebra um marco significativo com a recente retirada do país do Mapa da Fome, após um período de quatro anos. Esse avanço, conforme destacado pelo ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, é uma conquista que ressalta a importância da justiça alimentar. Apesar dessa conquista, o desafio da insegurança alimentar permanece, evidenciando a urgência de garantir refeições saudáveis e acessíveis para toda a população. Além de alimentar o corpo, a cultura também ocupa um espaço importante neste momento.
A 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) terá início amanhã, homenageando o renomado poeta e compositor curitibano Paulo Leminski. Este evento, que se consolidou como um dos mais importantes do calendário cultural brasileiro, promete trazer uma programação rica e diversificada.
Uma das novidades desta edição é a ênfase na presença feminina, promovida pelo SESC. O programa conta com a participação de escritoras do Norte do Brasil, cujas experiências estão profundamente conectadas às suas identidades culturais e artísticas. Algumas das autoras em destaque incluem:
- Sofy Ferseck (RR) – Poetisa e educadora indígena macuxi, cofundadora da Wei Editora e reconhecida na literatura indígena contemporânea; suas obras são bilíngues e premiadas.
- Paty Wolff (RO) – Artista visual e ilustradora, cujas narrativas visuais exploram temas como feminilidade, infância e diversidade.
- Francis Mary (AC) – Poetisa da geração mimeógrafo, suas obras são marcadas por um forte ativismo em defesa da Amazônia, da democracia e das culturas dos povos da floresta.
Em uma entrevista, Priscila Branco, analista de Literatura do Departamento Nacional do SESC, reafirmou o compromisso da instituição em valorizar a produção cultural e literária feminina na FLIP 2025. Este foco na diversidade e inclusão representa um importante passo na promoção da igualdade de gênero dentro do cenário cultural brasileiro.