O mercado de Goiás inicia 2025 com movimentações relevantes no feijão: as cotações do Leste Goiano para Feijão Carioca seguem monitoradas por CEPEA e CNA, enquanto estimativas de Safra 2024/25, projeção do Valor Bruto da Produção (VBP) e desempenho das Exportações indicam tendências para o setor no Brasil. As informações orientam produtores, atacadistas e a indústria em decisões de compra, venda e planejamento, com impacto direto no agronegócio e na economia regional.
Os gráficos reunidos apontam como fatores-chave de preço e oferta o clima, a janela de colheita, a logística, a qualidade do produto, o câmbio e os custos de frete. Para o consumidor e o varejo, esses elementos se refletem na disponibilidade e no valor final da cesta básica, reforçando a importância de previsibilidade e eficiência de mercado.



Cotações do Feijão no Leste Goiano
O painel de preços do Feijão Carioca (notas 8 e 8,5) no Leste Goiano acompanha a trajetória das negociações locais, com oscilações associadas ao avanço de colheitas, à qualidade e ao fluxo de oferta. No atacado, a firmeza ou correção dos preços está condicionada à disponibilidade regional e à capacidade de escoamento para outros estados e centros consumidores.
Para quem comercializa, a leitura dos movimentos semanais ajuda a definir volumes, timing de venda e posicionamento em relação a outros tipos de feijões. A comparação com praças concorrentes e o acompanhamento do câmbio também influenciam decisões, especialmente em períodos de entressafra ou de maior disputa por produto de melhor padrão.

Safra de Feijão 2024/25
A Safra 2024/25 consolida o quadro de plantio e colheita em diferentes janelas no estado, combinando áreas de sequeiro e sistemas de irrigação. O desempenho produtivo depende do regime de chuvas, manejo e da qualidade do insumo, com reflexos imediatos na oferta interna e no equilíbrio de preços ao longo do ciclo.
Em termos de estrutura produtiva, o feijão mantém papel central para a agricultura familiar e para a renda de pequenas e médias propriedades, ao mesmo tempo em que integra cadeias de valor regionais. A diversificação entre cultivares e o ajuste de calendário tendem a mitigar riscos e ampliar a produtividade por hectare.
No planejamento setorial, o acompanhamento das estimativas de área e rendimento orienta o uso de insumos, a contratação de seguro rural e o escalonamento de colheita e vendas, permitindo maior previsibilidade de caixa e resiliência nas fazendas.




Valor Bruto da Produção (VBP) 2025
A estimativa de VBP para o feijão em 2025 reflete a combinação de preços médios, área plantada e desempenho em produtividade. O indicador baliza decisões de crédito rural e de política pública, além de orientar investimentos em armazenagem, classificação e beneficiamento para capturar valor ao longo da cadeia.
Sensível ao câmbio e às oscilações de custos, o VBP sinaliza a capacidade de geração de renda no campo e a sustentabilidade econômica da atividade, com efeitos sobre empregos diretos e indiretos nas regiões produtoras.

Exportações de Feijões
As Exportações de feijões registram variações conforme a disponibilidade interna, a competitividade frente a outros fornecedores e as condições de mercados internacionais. Em geral, a paridade com o mercado doméstico e o custo logístico determinam o ritmo de embarques e a composição por tipo de feijão.
Com a oferta ajustada ao calendário da safra e estoques reguladores, os embarques podem aliviar pressões internas em momentos de excedente e agregar receita em períodos de preços atrativos no exterior. A consistência de padrão e a previsibilidade de entregas seguem como diferenciais para ampliar mercados e fidelizar compradores.
Para os agentes da cadeia, o monitoramento de contratos, fretes e prazos é essencial ao planejamento comercial, alinhando captação na origem e demanda de clientes no varejo e food service internacional.


