A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está reforçando orientações sobre a obrigatoriedade da vacinação para a sanidade animal em Goiás. A medida se destaca diante das dúvidas relatadas por produtores rurais sobre vacinas essenciais, especialmente contra raiva, brucelose e influenza equina.
De acordo com Denise Toledo, gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, muitos produtores ainda estão se adaptando ao novo cenário após o fim da vacinação contra a febre aftosa, o que gerou incertezas sobre outros imunizantes obrigatórios. Ela enfatiza a importância de esclarecer essas questões para garantir a saúde do rebanho goiano.
A vacinação contra a raiva é obrigatória em 119 municípios do estado e deve ser realizada entre maio e junho em bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, caprinos e ovinos. Embora a vacinação não seja compulsória em algumas áreas, a Agrodefesa recomenda sua aplicação em qualquer época do ano devido à gravidade da doença.
No caso da influenza equina, a vacina é obrigatória para equídeos participando de eventos agropecuários, onde a apresentação do atestado de vacinação é necessária para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). Já a vacina contra brucelose é exigida para fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade, com a compra condicionada a uma receita de um médico veterinário credenciado.
Toledo também destacou que a comercialização das vacinas contra brucelose é livre e que a vacina RB51 pode ser utilizada sem penalizações para os produtores. A Agrodefesa esclareceu que as casas agropecuárias estão autorizadas a vender a vacina RB51 a todos os produtores, independentemente das faixas etárias dos animais, e que a vacinação será monitorada apenas nos casos de inadimplência.
Rafael Vieira, diretor de Defesa Agropecuária, ressaltou que as recomendações da Agrodefesa visam fortalecer a sanidade animal em Goiás. Ele destacou a parceria entre produtores e revendedores de vacinas, enfatizando a importância do armazenamento adequado e da comercialização conforme as normas estabelecidas.
Diante da relevância da vacinação para a saúde pública e a produtividade do setor agropecuário, a Agrodefesa permanece disponível para atender e orientar os produtores sobre dúvidas e procedimentos relacionados às vacinas.