Desde o último sábado (21/6), a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, estava desaparecida após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e famosos da Indonésia. Nesta segunda-feira (23/6), as autoridades locais anunciaram que conseguiram localizar Juliana, graças ao uso de drones. Ela está presa em um paredão rochoso a aproximadamente 500 metros de profundidade, em uma região de difícil acesso.
De acordo com informações do Parque Nacional Gunung Rinjani, Juliana foi avistada imóvel, consciente, porém sem conseguir se movimentar. As equipes de resgate estão avaliando as possibilidades para realizar a operação, que enfrenta condições adversas, incluindo terreno íngreme, neblina e instabilidade climática. A combinação desses fatores dificulta a aproximação e o atendimento imediato.
A família da jovem, que acompanhava a busca desde o desaparecimento, expressou preocupação com a demora no resgate, mas mantém esperança na recuperação dela. Equipes especializadas e alpinistas experientes foram mobilizados para contribuir com a operação, que requer precisão e muito cuidado para evitar novos acidentes.
O Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é destino popular entre aventureiros e turistas por sua beleza natural e pelos desafios que oferece. Entretanto, sua geografia complexa e o clima variável tornam a região perigosa para quem se aventura sem preparação adequada ou em situações imprevistas, como a de Juliana.
O caso mobilizou autoridades indonésias, embaixada brasileira e organizações de resgate, que trabalham em conjunto para garantir a segurança da brasileira e a eficiência do atendimento.
A Embaixada do Brasil em Jacarta tem se mobilizado ativamente no caso de Juliana Marins. Desde que a família da brasileira denunciou o acidente no Monte Rinjani, a representação diplomática tem atuado em estreita colaboração com as autoridades indonésias e a operadora de turismo responsável pela trilha.
A Embaixada tem facilitado a comunicação entre a família e os envolvidos no resgate, além de acompanhar de perto as operações no terreno. Apesar das dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate devido às condições climáticas adversas e ao terreno desafiador, a Embaixada tem reforçado a necessidade de uma resposta rápida e eficaz.
Além disso, o governo brasileiro, por meio do Itamaraty, tem pressionado as autoridades indonésias para intensificar as buscas e garantir que todos os recursos necessários sejam mobilizados para o resgate de Juliana.
A Embaixada também tem trabalhado para corrigir informações errôneas divulgadas anteriormente, como a alegação de que Juliana havia recebido assistência, que foi desmentida. Representantes diplomáticos brasileiros estão presentes na região para acompanhar de perto a situação e prestar o suporte necessário à família.
Portanto, a Embaixada do Brasil em Jacarta está, sim, mobilizada e comprometida com o resgate de Juliana Marins, buscando assegurar que todas as medidas possíveis sejam tomadas para sua segurança e bem-estar.