A primeira Sessão Ordinária da nova Legislatura na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia foi marcada pela leitura de diversas matérias que serão analisadas pelas Comissões Permanentes. Entre os projetos apresentados, destacam-se a mudança da nomenclatura da Guarda Civil Metropolitana para “Polícia Municipal de Aparecida de Goiânia”, a reserva de 25% das vagas em concursos públicos para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas, e a equiparação de pessoas em tratamento de câncer às pessoas com deficiência para atendimento prioritário. Outros projetos envolvem a criação do Conselho Municipal de Segurança Pública, a proibição do uso de fogos de artifício na cidade e a criação de um canil da Guarda Civil Municipal.
Os debates na sessão focaram em temas como infraestrutura e a relação dos vereadores com o Secretariado Municipal. O vereador Edinho criticou as dificuldades em agendar reuniões com o Secretário de Infraestrutura e a falta de diálogo com o Legislativo, enquanto outros vereadores enfatizaram a má condição das vias da cidade, especialmente no bairro Madre Germana. O vereador Dieyme Vasconcelos elogiou a redução de gastos do prefeito Leandro Vilela, mas criticou a falta de planejamento na reestruturação do turno integral nas escolas, apresentando depoimentos de mães afetadas pela suspensão.
As discussões sobre educação geraram divergências, com o vereador Cristiano Zoi pedindo paciência da população com a nova gestão e Neto Gomes defendendo a legalidade das ações da Secretaria de Educação. O vereador Isaac Martins reforçou a necessidade de um melhor atendimento do Secretariado aos vereadores, defendendo a qualidade dos serviços prestados pela Prefeitura.
O presidente da Câmara, Gilsão Meu Povo, garantiu que o prefeito não permitirá desrespeito por parte dos secretários. Além disso, houve um momento de respeito ao falecimento da Bispa Keila Ferreira, em que foi solicitado um minuto de silêncio.