O caso envolvendo a reintegração de posse de uma fazenda em Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana que fica no Entorno de Brasília, esconde em seus bastidores questões políticas perturbadoras. Isto porque, por trás de um discurso de proteção a pessoas em vulnerabilidade social existem personagens conhecidos da esquerda, do PT e do MST, historicamente ligados a invasão de propriedades privadas.
A disputa de terras da Fazenda Antinha de Baixo já passa de oito décadas, ou seja, há mais de 80 anos os reais proprietários da terra tentam reaver o seu patrimônio, ocupado por dezenas de famílias. Muitas delas, de fato, adquiriram seus pequenos lotes enganadas pelos invasores – estes sim, protegidos pelo MST e políticos da esquerda.
A trajetória de Erika Kokay (PT) no Congresso Nacional confirma sua atuação como um dos principais braços políticos do MST em Brasília. Em diversos momentos, a deputada não apenas defendeu as invasões de terra como também participou de manifestações organizadas pelo movimento, reforçando a estratégia de transformar ocupações ilegais em instrumentos de pressão política.
Casos emblemáticos como a Fazenda Anonni, no Rio Grande do Sul, e a Fazenda Santa Elmira, em São Paulo, mostraram ao país o modus operandi do MST: ocupações massivas, confrontos com a polícia e posterior negociação política com apoio de parlamentares da esquerda. Em ambos os episódios, assim como o da Fazenda Antinha de Baixo, Erika Kokay se posicionou publicamente a favor dos invasores, destacando-se como uma das vozes mais firmes na defesa da causa.
Outro episódio marcante foi a invasão da Fazenda Sumaré, também em São Paulo, onde milhares de famílias se instalaram em terras produtivas. Enquanto produtores rurais e proprietários exigiam a reintegração imediata, a deputada petista engrossava o coro de parlamentares que legitimavam a ocupação, tratando-a como “ato de justiça social”. Na prática, a presença de políticos como Kokay oferece respaldo institucional a um movimento que vive à margem da legalidade.
Esse alinhamento explícito entre a parlamentar e o MST evidencia uma relação simbiótica: de um lado, o movimento fornece base de apoio social e militância; do outro, a deputada garante visibilidade política e escudo no Congresso. O resultado é um ciclo que enfraquece a segurança jurídica no campo e transforma disputas históricas de terra em palanque ideológico.