A exposição “Arte Africana: Máscaras e Esculturas”, que está em cartaz na Vila Cultural Cora Coralina, foi prorrogada até o dia 27 de abril, devido ao seu sucesso de público. Desde sua inauguração em 20 de novembro de 2024, a mostra já recebeu mais de sete mil visitantes e 58 instituições de ensino, incluindo faculdades e colégios. Originalmente prevista para encerrar em 6 de abril, a extensão da exposição permitirá que mais pessoas apreciem as 390 peças da Coleção África, que será exibida integralmente somente em Goiânia antes de ser dividida para futuras itinerâncias em outros estados.
Considerada a primeira do gênero a passar pela capital goiana, a exposição ocupa a Grande Sala da Vila Cultural e apresenta um acervo diversificado que inclui máscaras, estatuetas e objetos utilizados em rituais e no cotidiano. A curadoria, realizada por Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim, Renato Araújo e Danilo Garcia, proporciona um panorama representativo da arte tradicional africana, incluindo esculturas, talheres, polias, figuração de mama watas, bronzes e tecidos.
As máscaras expostas possuem significados profundos, representando segredos e espíritos, e funcionam como portais para a cultura ancestral africana. As esculturas enriquecem a narrativa cultural e ritualística, enquanto utensílios domésticos e instrumentos musicais ilustram aspectos da vida e das crenças das diversas etnias africanas representadas na mostra.
Segundo a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, a prorrogação da exposição visa democratizar o acesso à cultura e garantir que um número ainda maior de pessoas tenha a oportunidade de conhecer essa rica representação da arte africana. A Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás), está aberta à visitação de segunda a domingo, das 9h às 16h, com entrada gratuita, embora a entrada de animais de estimação na mostra não seja permitida.