O Fundo Amazônia aprovou, no primeiro semestre de 2025, mais de R$ 1 bilhão para financiar iniciativas de prevenção ao desmatamento e promover o uso sustentável da Amazônia Legal. Este resultado representa o melhor desempenho semestral da história do fundo, conforme divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Criado em 2009, o Fundo Amazônia enfrentou uma paralisação durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, sendo retomado em 2023, com investimentos aprovados pelo BNDES que totalizaram R$ 584 milhões. No ano anterior, as aprovações somaram R$ 947 milhões, considerando valores já corrigidos pela inflação.
Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES, ressaltou a captação de novos recursos provenientes de países como Reino Unido, Noruega, Estados Unidos e Alemanha, além dos resultados recentes. Ela destacou que, nos últimos três anos, o volume de projetos aprovados se equipara ao total histórico do Fundo Amazônia, demonstrando um crescimento significativo na aprovação de iniciativas.
Desde sua criação, o fundo aprovou R$ 5,6 bilhões para diversos projetos e desembolsou R$ 2,7 bilhões para sua execução. Esses recursos são liberados conforme a implementação das ações propostas. Tereza Campello também compartilhou informações sobre os 133 projetos aprovados desde o início do fundo, dos quais 83 estão em diferentes unidades da federação e 43 são projetos interestaduais.
Dentre as iniciativas destacadas, estão o Restaura Amazônia, que visa a recuperação ecológica e produtiva, o Amazônia na Escola, que conecta a produção de agricultores familiares às escolas da rede pública, e o Sanear Amazônia, que financia a implantação de tecnologias sociais para acesso à água de qualidade, tanto para consumo humano quanto para a produção de alimentos na região amazônica.