Greve de pilotos e comissários ainda é incerta; LATAM assinou acordo próprio e não deve participar
O futuro das operações aéreas no Brasil está em um período de incerteza, com a ameaça de uma greve de pilotos e comissários de bordo prevista para iniciar em janeiro de 2026. Embora essa possibilidade esteja em discussão entre os sindicatos que representam os trabalhadores, a paralisação ainda não foi confirmada e o desenrolar das negociações, agendadas para a próxima segunda-feira, 29 de janeiro, será crucial para determinar o curso dos eventos.
As negociações, que estão sendo mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), envolvem temas como reajustes salariais e condições de trabalho. Até que uma definição oficial seja alcançada, os voos continuam operando normalmente em todo o território nacional, o que é particularmente importante durante um período de alta demanda na aviação, quando muitos passageiros viajam para as férias e compromissos do início do ano.
LATAM se destaca por acordo próprio
Um ponto digno de nota para os passageiros é que a LATAM Airlines, uma das principais companhias aéreas do Brasil, não deve se juntar ao movimento de greve. Isso ocorre porque a empresa firmou um acordo coletivo específico com seus pilotos e comissários no início de dezembro, alheio ao processo de negociação que inclui outras companhias aéreas.
Como resultado, os tripulantes da LATAM não fazem parte do movimento grevista em questão, o que minimiza o risco de interrupções em seus voos. A situação atual abrange principalmente as empresas que ainda estão em busca de acordos coletivos.
Orientações para passageiros com viagens programadas
Para aqueles que planejam viajar nos primeiros dias de janeiro, é aconselhável ficar atento às atualizações oficiais. Especialistas recomendam que os passageiros:
- Monitorem os comunicados das companhias aéreas;
- Mantenham seus dados de contato atualizados junto à companhia ou agência de viagens;
- Conservem os comprovantes de passagens e reservas;
- Estejam atentos a possíveis alterações de horários ou reacomodações.
Se a greve for confirmada e afetar os voos, os passageiros estarão protegidos sob as diretrizes da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que garante assistência, reacomodação e reembolso conforme a situação de cada um.
A situação está sendo monitorada de perto, e novas atualizações serão fornecidas assim que houver informações oficiais sobre o desenrolar das negociações.

