Gustavo Feliciano foi oficializado como o novo ministro do Turismo do Brasil nesta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, por meio de uma publicação no Diário Oficial da União. Sua nomeação, que ocorre em um contexto de reestruturações na administração federal, visa promover a continuidade de iniciativas que fortalecem o turismo como um motor de desenvolvimento econômico e social. A cerimônia de posse está agendada para a próxima terça-feira, 23 de dezembro.
Natural de Campina Grande, na Paraíba, Feliciano possui formação em Direito e uma sólida carreira na gestão pública, especialmente na promoção do desenvolvimento regional. Ele foi secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba entre 2019 e 2021, período em que trabalhou para aumentar a visibilidade do estado no Brasil, além de implementar ações para atrair investimentos e gerar empregos. Antes dessa função, também atuou como diretor-presidente da União de Ensino Superior de Campina Grande (Unesc), o que contribuiu para sua experiência em administração.
A escolha de Gustavo Feliciano ocorre após a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo, em meio a novas articulações políticas envolvendo o partido União Brasil e o governo. Filhos de figuras políticas influentes na Paraíba, como o deputado federal Damião Feliciano e a ex-vice-governadora Lígia Feliciano, o novo ministro é conhecido por seu perfil discreto, mas eficaz em articular interesses regionais. Damião se destaca como o “primeiro e único deputado federal negro da Paraíba”, focando em temáticas de inclusão racial e econômica.
O setor de turismo aguarda com otimismo a chegada de Feliciano, que assume sua posição em um momento em que há expectativa por continuidade em políticas estruturantes. Isso inclui a promoção de destinos, apoio à regionalização e o diálogo com estados, municípios e a iniciativa privada. A confiança do mercado está em recuperação, e a pasta do Turismo permanece crucial para a criação de empregos e o impulso da economia local.
Com a posse de Gustavo Feliciano, espera-se o início de um novo ciclo no Ministério do Turismo, que será monitorado de perto por stakeholders do setor, que veem a necessidade de um suporte mais robusto e iniciativas que fortaleçam a imagem do Brasil no cenário internacional.

