A obra de Mauricio de Sousa, conhecido como o criador da Turma da Mônica, foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial da cidade de São Paulo. A sanção da lei ocorreu nesta segunda-feira, 1º de outubro, pelo prefeito Ricardo Nunes, em celebração aos mais de 60 anos de contribuição do artista para a cultura brasileira.
Natural de Santa Isabel, Mauricio de Sousa passou por Mogi das Cruzes antes de se estabelecer na capital paulista. Sua trajetória profissional começou no jornalismo policial. Em 1959, ele lançou sua primeira tirinha, apresentando personagens icônicos como Bidu e Franjinha. A partir daí, deram vida a criações famosas como Cebolinha e Mônica, que rapidamente conquistaram o coração dos jovens leitores.
Universo dos quadrinhos
Com uma vasta gama de mais de 400 personagens, Mauricio de Sousa moldou um rico universo em histórias em quadrinhos, que desempenharam um papel crucial na alfabetização de diversas gerações no Brasil. Recentemente, o cartunista celebrou seu 90º aniversário em 27 de outubro, recebendo diversas homenagens, incluindo uma cinebiografia que estreou em cinemas brasileiros.
O reconhecimento como patrimônio cultural imaterial não apenas celebra sua contribuição aos quadrinhos, mas também ressalta seu impacto em outras mídias como cinema, televisão, jogos eletrônicos e teatro. Os estúdios da Mauricio de Sousa Produções, atualmente renomeados como MSP Estúdios, estão localizados no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo.
Futuras homenagens
Em 2024, a cidade vai apresentar 90 esculturas dos personagens de Mauricio espalhadas por diferentes áreas da metrópole. Além disso, o artista será homenageado com a instalação de um banco dedicado a ele no famoso Viaduto do Chá.
