As cheias do rio Acre resultaram na desabrigo de mais de 150 famílias, totalizando cerca de 440 pessoas no Estado do Acre, segundo o mais recente reporte da Defesa Civil Estadual. A situação se agrava com outras 88 famílias desalojadas, totalizando 315 indivíduos que buscam acolhimento em escolas e outros espaços públicos na capital, Rio Branco.
O Centro Cultural Mestre Caboquinho, localizado no bairro Vila Maria, atualmente abriga o maior número de famílias afetadas pelas inundações. A situação é monitorada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, que aponta um risco “alto” de novas inundações na região.
Na manhã desta terça-feira, dia 30, o nível do rio Acre apresentou uma leve redução de 3 centímetros, atingindo 15,36 metros. Em decorrência da situação, a Defesa Civil de Rio Branco informou que 19 dos 40 bairros afetados estão recebendo intervenções. As equipes municipais têm utilizado barcos para alcançar residências em áreas alagadas.
Para garantir a segurança dos animais de estimação, o Departamento de Zoonoses da saúde municipal tem acompanhado a criação de abrigos temporários. Além das dificuldades enfrentadas na capital, a situação é crítica em outros municípios, com a decretação de emergência em Feijó, Plácido de Castro, Santa Rosa do Purus e Tarauacá.
Adicionalmente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes alertou sobre o bloqueio em parte da BR-364, especificamente no município de Cruzeiro do Sul. Desde domingo, a rodovia opera em sistema de “Pare e Siga”, devido ao transbordamento de igarapés.
