A coletiva “Corpo Casa”, que traz reflexões sobre a presença das mulheres na arte e na sociedade, foi prorrogada até o dia 26 de abril na Sala Sebastião Barbosa da Vila Cultural Cora Coralina. Inicialmente prevista para encerrar no dia 13, a exposição agora terá mais duas semanas para que o público possa apreciar as obras de cinco artistas: Laís Rocha, Mah Ferreira, Heloísa Lemos, Thaysa Alarcão e Verônica Santana. Produzida pelo coletivo Arapuá, a mostra busca explorar o corpo feminino como um espaço simbólico de pertencimento, resistência e memória, e já conta com aproximadamente 500 assinaturas no livro de visitantes.
“Corpo Casa” apresenta uma variedade de linguagens artísticas, incluindo pintura, gravura, performance e vídeo, que proporcionam um circuito sensorial e reflexivo. As obras abordam questões identitárias, sociais e históricas, enfatizando as conexões entre narrativas individuais e coletivas.
A coordenadora do coletivo Arapuá, Rafaela Dourado, enfatiza que a exposição convida a uma reflexão sensível sobre o corpo como um território de memória e resistência, além de representar a casa como um abrigo simbólico. Dourado destaca que a exposição surge da vivência de mulheres artistas que exploram as fronteiras entre o íntimo e o coletivo, incentivando aqueles que ainda não visitaram a mostra a aproveitarem esta oportunidade.
Lançada em março, mês dedicado às discussões sobre o feminino, a exposição desafia estereótipos que costumam associar suavidade e delicadeza às mulheres, ressaltando a força e a visceralidade de suas experiências e expressões. Com a provocativa pergunta “Onde estão as mulheres na arte?”, a mostra incita reflexões sobre o papel feminino nas artes e na sociedade contemporânea.
A Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), oferece entrada gratuita. Durante o mês de abril, o espaço funciona de segunda a sábado, das 9h às 16h, e admite a presença de animais de estimação, desde que devidamente encoleirados.