Após a seca de 2024, o Amazonas se prepara para enfrentar um novo desafio: a possibilidade de cheias em várias regiões do estado em 2025. O Primeiro Alerta de Cheias, emitido pelo Serviço Geológico do Brasil, aponta que diversas cidades podem estar sob risco de inundação.
Atualmente, a Defesa Civil classifica a situação em 28 municípios como normal, enquanto 8 estão em atenção e 23 em alerta, com ênfase para os rios Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões. As previsões, entregues com 75 dias de antecedência do pico esperado para as cheias, visam auxiliar as equipes de prevenção nas localidades de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins, onde habitam mais de 2,3 milhões de pessoas.
Em Manaus, a previsão indica uma chance de 80% de que o Rio Negro oscile entre 27 e 29 metros, com uma probabilidade alarmante de 98% para atingir a cota de inundação de 27,5 metros. Em Manacapuru, a previsão é similar, com 98% de probabilidade de alcançar a cota de inundação de 18,2 metros, e uma probabilidade de 42% de inundação severa, caso o Solimões suba até 19,6 metros.
No que diz respeito ao Rio Amazonas, a cidade de Itacoatiara apresenta uma probabilidade de 76% de que o nível atinja a cota de 14 metros, com uma chance de 61% de ultrapassar essa marca. Já em Parintins, a expectativa é de 80% para que o Amazonas alcance a cota de inundação de 8,43 metros.
Além deste primeiro alerta, o Serviço Geológico do Brasil emite mais dois avisos: um segundo aos 45 dias e um último 15 dias antes do esperado pico das cheias. A informação é crucial para que as autoridades e as comunidades se preparem para esses eventos, buscando minimizar os impactos das inundações.
