No Dia Mundial do Meio Ambiente, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, criticou a aprovação do Projeto de Lei conhecido como “PL da Devastação”, que flexibiliza o licenciamento ambiental no Brasil. A proposta, agora sujeita a nova análise na Câmara dos Deputados, foi descrita por Guajajara como um “desmonte” das leis ambientais. Segundo ela, a semana que antecedeu a celebração do meio ambiente foi marcada por um retrocesso no Congresso Nacional.
O projeto permite a dispensa de licenciamento para atividades que não apresentam risco ambiental ou que são consideradas essenciais por motivos de soberania nacional ou calamidade pública.
Durante um evento no Palácio do Planalto, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, apresentou uma meta ambiental ambiciosa: reduzir entre 59% e 67% das emissões de gases de efeito estufa até 2035, em comparação com os níveis de 2005. Alckmin ressaltou que o Brasil é um dos poucos países a buscar reduzir não apenas as emissões de carbono, mas todos os gases de efeito estufa.
Além de discutir a importância de combater a emergência climática, Alckmin destacou que todos os cinco biomas brasileiros apresentaram uma diminuição no desmatamento. O ministro substituto do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, que também esteve presente, homenageou brigadistas e anunciou o aumento do efetivo desses profissionais.
A data de 5 de junho, estabelecida pela ONU em 1972, deste ano foca na luta contra o plástico, com projeções de que o mundo poderá consumir mais de 500 milhões de toneladas desse material até 2025.